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VEJA ouviu relatos de pessoas que passaram pelo processo, a cargo de pastores da Lagoinha
Fenômeno popular no mundo evangélico, com 5,7 milhões de seguidores nas redes sociais, o pastor mineiro André Valadão vem pavimentando sua fama à base de uma retórica virulenta. Nas últimas semanas, o líder global da Igreja Batista da Lagoinha enveredou por uma pregação movida a intolerância, cujo conteúdo foi parar no Ministério Público Federal em Minas Gerais. Valadão bradou aos fiéis que “Deus mataria” a população LGBTQIA+ e os instou a “ir para cima” deles. Sem fazer alarde, mas de modo incisivo, a igreja comandada por ele defende e promove uma suposta “reorientação” da sexualidade, aberração conhecida como cura gay.
VEJA ouviu relatos de pessoas que passaram pelo processo. O palco das atividades é a Estância Paraíso, a quarenta minutos de BH. Os retiros ali duram de três a oito dias, custam até 3 000 reais e ficam sob responsabilidade de uma pastora. A promoção da “cura gay” não é explícita. “Nossos retiros não são só para homossexuais, lésbicas, essas coisas, mas sempre trabalhamos a cura e a libertação interior, e muita gente sai restaurada”, informou uma atendente do local. “Eles entendem que essa não é a vida que agrada ao senhor.”
Com cultos frequentados por famosos como o ex-jogador Kaká, o apresentador Silvio Santos e o cantor Wesley Safadão, Valadão vem afiando a pregação anti-gay depois que criou o movimento “Deus odeia o orgulho”, em junho, o mês do orgulho LGBTQIA+. Os ataques culminaram em um culto carregado de incitações à violência contra esse grupo em 2 de julho, o que deu origem à ação civil pública no MPF mineiro.
“Foi um ato criminoso. Ele usou o poder de líder religioso para incentivar os fiéis a promoverem agressões e execuções contra a comunidade”, dispara Erika Hilton, primeira mulher trans eleita deputada.