Eles contaram as novidades um ao outro alguns anos depois de se casarem, mas continuaram a escondê-las de todas as outras pessoas durante mais 3 décadas – e 2 filhos.
A dupla, que completou 32 anos de casamento em setembro, vive agora “autenticamente” em Chicago, depois de experienciar uma “vida totalmente americana” nas pequenas cidades de Smithton e Freeburg, em Illinois.
“Sempre dissemos que éramos nós contra o mundo”, conta Brad. Eles explicaram que assumir nunca foi uma opção devido aos seus ensinamentos religiosos e ao facto de fazerem parte de pequenas comunidades com crenças comuns.
Cyndi explicou como ela e Brad foram ensinados, dizendo: “No nosso círculo, ser homossexual significa ir direto para o inferno. E nós queríamos a casa, o cão, as crianças – e fizemos tudo isso. Tomámos a decisão de fazer isto funcionar”.
Eles também disseram que não seriam capazes de ser verdadeiros consigo mesmos se os seus pais ainda estivessem vivos, e revelaram que outro grande fator na sua decisão de assumir a verdade foi a sua filha se declarar lésbica.
Brad lembrou-se de quando tinha 16 anos e teve uma conversa sobre sua sexualidade com a mãe.
Ele explicou: “Ela apenas disse que se eu fosse homossexual, não estava tudo bem e eu não podia fazer isso à família. Nunca mais falámos sobre isso”.
Os Marler viveram juntos até março, quando seguiram caminhos separados e ambos se mudaram para apartamentos em Chicago para explorar a vida como parte da comunidade LGBTQ +.
Brad lembrou-se de quando tinha 16 anos e teve uma conversa sobre sua sexualidade com a mãe.
Ele explicou: “Ela apenas disse que se eu fosse homossexual, não estava tudo bem e eu não podia fazer isso à família. Nunca mais falámos sobre isso”.
Brad comparou isso a sentir que está a passar por uma segunda adolescência, enquanto Cyndi se está a concentrar em autodescobrir-se e procurar um relacionamento com uma mulher.
Eles disseram que ainda são melhores amigos, mas que a sua dinâmica é melhor agora do que antes.
Segundo um estudo da Faculdade de Direito da UCLA Williams Institute for Sexual Orientation Law and Public Policy, as pessoas nos EUA estão a assumir-se mais cedo do que as gerações anteriores, o que significa que Brad e Cyndi fazem parte de um segmento da comunidade LGBTQ que esperou até mais tarde na vida.
Ilan Meyer, um estudioso sénior de políticas públicas do Williams Institute, disse: “A sociedade ainda é inóspita. Isso não é negar tantas mudanças surpreendentes nas atitudes públicas, nas leis, nas políticas, mas não lavou 100 anos de homofobia na sociedade”.
Fonte.http://partilhado.pt/