Após ser criticado pelos stories postados com teor homofób*co, o cantor Caíque Gama, ex-integrante da banda Fly, voltou em seu perfil para se justificar: “Assumo que a forma com que abordei o assunto foi muito mais ofensiva do que amorosa! E Jesus é amor. Peço perdão por isso! sou falho e jamais serei perfeito. Eu não sei o que cada um passa pra simplesmente chegar com o pé na porta dessa forma. Não vou apagar as postagens anteriores, nossos erros são o que nos transformam e evoluem, não me envergonho de assumir meu erro. Perdão”. Caíque já foi acusado de comentários racistas em 2015.
O fato é que o cantor, que anunciava o retorno da banda junto a seus colegas Paulo Castagnoli e Nathan Barone, fez alguns stories criticando a decisão do Papa sobre a bênção a casais LGBT: “Muito feliz pela decisão do Papa, não pelo ‘movimento do orgulho’, mas porque isso só mostra que Jesus está voltando. Antes que me julguem, vocês estão certo, a bíblia está errada, Jesus é inclusive, inclusive andou com ladrão e put*, mas não lembro de os errados andarem com Jesus e continuarem sendo os mesmos”, disse o Caíque.
Ele segue com as ofensas homofóbicas fazendo um paralelo entre o “orgulho” de um anjo que deu origem ao primeiro pecado e o orgulho LGBT. Logo em seguida, ele recebeu unfollow dos dois ex-colegas de banda: “Percebo que descontei minhas angústias e frustrações comigo mesmo em pessoas que sempre me apoiaram e me deram amor. E pior, usando o ‘nome de Deus’ sem pedir direção e permissão pra acessar e compartilhar tamanha responsabilidade”, disse.
Uma hora depois, Caíque disse que resolveu apagar os stories. “Apaguei as postagens, estou envergonhado e triste. Meus erros não devem ser passados adiante… Pessoas tiram a própria vida diariamente por conta de intolerâncias do tipo que compartilhei. Perdoem me, vou me ausentar. Que eu diminua pra que ELE cresça!”, escreveu o evangélico, pedindo ainda que não vinculassem o erro dele aos outros dois ex-colegas, sendo bloqueador por um deles.