Amaury Lorenzo termina namoro de longa data com diretor.
Segundo o colunista Valmir Moratelli, o ator, que ganhou reconhecimento por seu papel como Ramiro, terminou seu longo relacionamento com Sérgio Lobato
Lorenzo, conhecido por sua discrição em assuntos pessoais, optou por manter sua relação amorosa longe dos olhares do público. A decisão pelo término partiu do próprio ator, segundo Valmir. Por outro lado, Sérgio Lobato, o ex-companheiro de Lorenzo, optou por excluir as fotografias do casal de suas redes sociais, mantendo apenas aquelas relacionadas ao trabalho. Lobato é reconhecido por suas contribuições no campo do documentário e por seu trabalho educativo com comunidades indígenas no Amazonas.
HOMEM LGBTQIA+ Em outubro do ano passado, Amaury falou pela primeira vez sobre sua sexualidade: “Eu me considero um homem LGBTQIA+. Pode ser que daqui a pouco eu me case com outro homem, cis ou trans, com uma mulher, cis ou trans… Eu sei que o público tem curiosidade de saber sobre a minha sexualidade. Não tenho problema com relação a isso. A única questão é quando o assunto fica acima do meu trabalho como ator.”
Em outra pergunta, Amaury respondeu se já passou por algum tipo de preconceito: “Ouço sempre que fui pra cama com todo mundo pra poder estar nessa novela, que eu fico explorando o meu corpo… Tentam me agredir por ser um homem de 1,80m, preto, com a bunda e o peitoral grandes. Gente, são 25 anos varrendo teatro! O preconceito sempre vai correr nas veias da nossa sociedade. Ainda criança, lá no interior de Minas, com 8, 9 anos, eu já era alvo de comentários cruéis por dançar balé clássico. Uma vez, saindo da aula, ouvi pessoas me chamando de viadinho, e eu nem sabia o que isso significava. Quando me virei, eram vendedoras de uma loja de roupas. No bairro onde eu morava, um garoto gritou: ‘Amaury, olha pra trás!’. Ele estava com uma arma de bolinha apontada pra mim. Me chamou de viadinho e atirou. Fez um buraco nas minhas costas. Comecei a ter vergonha de fazer balé. Aos 10 anos, ia fazer teste para uma companhia de balé de Londres, e minha mãe foi à escola pedir licença para eu ir a Belo Horizonte. Quando voltei, dois dias depois, a professora de inglês debochou, na frente de 40 alunos: ‘Sabiam que Amaury é bailarino? Se eu falasse o que eu penso, eu seria expulsa da escola’. Terapia me ajudou a superar”.