Devido a novas diretrizes anunciadas pelo governo Lula que visa aproximar a comunidade LGBTQIAPN+ com os direitos da população, a Polícia Federal (PF) passou a adotar os termos ‘cisgênero’ e ‘transgênero’ nas classificações dispostas em lista de dados de pessoas que prestam depoimento à corporação, como no caso de testemunhas e pessoas investigadas.
Segundo informações da PM, além destes termos, o órgão também apresenta um campo destinado a orientações sexuais de acordo com a normativa do governo. As classificações delimitadas pelas novas diretrizes governamentais, estabelece que o gênero constado no banco de dados seja autodeclarado pela pessoa depoente, seguido de uma breve explicação sobre seu significado.
“Identidade de gênero homem (cisgênero; se identifica com o gênero do nascimento), orientação sexual heterossexual, nacionalidade brasileira”, diz um modelo apresentado ao Metrópoles pela PF. Fontes da PF afirmam que a medida vai ao encontro da política estabelecida pelo governo Lula para pautas LGBTQIA+. A identificação também inclui o campo “orientação sexual”, no qual os depoentes são classificados em campos como “heterossexual” e “homossexual”.