São Paulo (13,23%), Minas Gerais (11,67%), Rio de Janeiro (10,9%), Bahia (8,56%) e Ceará (8,17%) são os estados brasileiros que notificaram mais mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023, conforme o levantamento. Entre as capitais, São Paulo aparece na lista com maior prevalência de registros, seguido por Rio de Janeiro, Manaus, Salvador e Fortaleza.
O trabalho de levantamento desses dados, feito de forma voluntária e não conta com recursos governamentais, admite um índice de subnotificação, já que muitas vezes é omitida a orientação sexual ou identidade em tais publicações fúnebres. O GGB aponta que o Brasil registrou em 2023 o maior número de homicídios e suicídios da população LGBTQIA+ no planeta e das 257 vítimas, 127 eram travestis e transgêneros, 118 eram gays, 9 lésbicas e 3 bissexuais.
Com relação à faixa etária, o estudo informa que 67% das vítimas tinham ente 19-45 anos. O mais jovem tinha apenas 13 anos: Otávio Henrique da Silva Nunes, que levou 11 facadas em Sinop (MT). O suspeito do ataque é outro adolescente.
O documento explica que as lésbicas estão na categoria sexual menos vitimizada, porque “em geral, as mulheres são menos violentas que os homens e se expõem menos do que os gays em espaços de risco”. Além disso, “raramente elas têm relações com pessoas desconhecidas no primeiro encontro”.Maranhão ocupa a 6ª posição entre os estados com maior índice de violências letais LGBTI+