A “tadalafila”, molécula usada para tratamento de disfunção erétil, concorrente do famoso “Viagra” (sildenafila), se tornou tendência entre jovens que buscam potencializar a ereção, mesmo não tendo diagnóstico de perda de ereção. Segundo o UOL, desde 2022, o remédio figura entre os medicamentos que venderam mais de R$ 1 bilhão, atrás apenas do Ozempic, um medicamento para controle de diabetes que vem sendo usado para emagrecimento.
Mas agora, além do uso indiscriminado sem orientação médica, o remédio tem sido consumido como suplemento pré-treino em academias, podendo trazer efeitos colaterais como dores musculares, nas costas e de cabeça, indigestão, alterações na visão e audição ou batimentos cardíacos, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), sem contar que, quando usado para fins sexuais sem prescrição, o remédio pode causar dependência psicológica, que faz com que a pessoa não consiga ter ereção sem o medicamento.
“É importante lembrar que a tadalafila não deve ser usada por todos os homens, especialmente aqueles que têm problemas cardíacos ou que tomam medicamentos contendo nitratos. O uso desse medicamento deve ser sempre prescrito e os pacientes devem seguir cuidadosamente as instruções de dosagem e administração”, afirmou a atual conselheira federal de Farmácia representante do estado de Sergipe Fátima Cardoso ao portal do CFF.