Questionado sobre o suporte do estabelecimento, Gabriel lamenta a falta de assistência imediata. “Alguns chamaram a polícia, outros chamaram a ambulância. Eu fui deixado na porta de casa, abandonado, sem roupa, no frio e na chuva”, desabafa.

Sobre os agressores, Gabriel espera que a justiça seja feita. “Eu espero, imploro que a justiça faça alguma coisa para que isso não aconteça com mais ninguém. Só eu e Deus sabemos. Não sou só eu que estou pedindo ajuda, é minha família que está pedindo ajuda”.

O jovem também detalhou os momentos que antecederam as agressões no Bar Garagem, indicando que piadas homofóbicas foram disparadas contra ele, levando a uma reação em que arremessou um copo. No entanto, a situação escalou quando o proprietário do estabelecimento, segundo Gabriel, não tomou medidas para conter as agressões que se seguiram.

O caso será registrado na delegacia especializada de crimes contra a população LGBTQIA+. Gabriel conta com o auxílio jurídico para buscar a justiça e evitar que outros enfrentem situações semelhantes.

Tentamos contado com o Bar Garagem, mas não atenderam nossas ligações e não respondem email e mensagens. A equipe de reportagem continuará acompanhando o desdobramento do caso.