“Obviamente, as pessoas mencionadas nos tuítes acima não são mulheres, mas homens”. A autora da saga ainda ressaltou que “liberdade de expressão e de crença” chegaria ao fim se “a descrição precisa do sexo biológico fosse proibida”.
“Estou fora do país, mas se o que escrevi aqui for qualificado como um delito nos termos da nova lei, estou ansiosa para ser presa quando voltar ao berço do Iluminismo Escocês”, declarou, criticando a lei. “Os legisladores escoceses parecem ter dado mais valor aos sentimentos dos homens que realizam sua ideia de feminilidade, por mais misógina ou oportunista que seja, do que aos direitos e liberdades das mulheres e meninas reais”, disse.
“É impossível descrever ou enfrentar com precisão a realidade da violência e da violência sexual cometida contra mulheres e meninas, ou abordar o atual ataque aos direitos das mulheres e meninas, a menos que possamos chamar um homem de homem”, continuou.
A Lei de Crimes de Ódio e Ordem Pública entrou em vigor nesta segunda (01), e a pena máxima prevista é de sete anos. O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, explicou que a nova legislação não criminaliza o debate de ideias e nem diminuiu a liberdade de expressão.