“Um motivo, aparentemente, fútil ou torpe. A polícia trabalha com essa linha de investigação da intolerância pela opção sexual da vítima. Essa vítima convivia com outro homem, que no caso era irmão do autor. Ele não aceitava esse relacionamento. Dois homossexuais ali dentro da casa da sua mãe”, afirmou o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em entrevista coletiva na última segunda-feira (20/05).
Segundo Ricardo, a relação entre Geovane e Edilomar era cercada de conflitos e discussões. “O Geovane por diversas vezes teve conflitos, discussões com essa vítima, com seu próprio irmão, ele não admitia que essa vítima morasse com a sua mãe, isso incomodava, e no dia do crime, novamente houve um desentendimento entre eles. Ele foi bater na casa da sua mãe 3 horas da manhã, pra tomar uma espécie de ‘satisfação’. Lá eles entraram briga, o Geovane na posse de uma faca, ele efetua diversos golpes, que levaram a morte dessa vítima ainda no local”, explicou o delegado.
O suspeito foi detido em outro bairro da cidade três horas depois. Ele já possuía passagem pela polícia por posse de arma de fogo. Geovane responderá por homicídio qualificado e será investigado por crime de homofobia.