Embora as origens deste dia possam estar envoltas em mistério, o que sabemos é que nos últimos anos a comunidade LGBTQIAPN+ e a diversidade sexual têm sido cada vez mais representadas na grande mídia. Programas de TV, filmes e conteúdo online retrataram os passivos de uma forma positiva e identificável, ajudando a normalizar e valorizar ainda mais este aspecto da expressão sexual. Essa representação tem desempenhado um papel crucial na quebra de barreiras e na redução do estigma.
Hoje, a valorização da passividade é celebrada na comunidade LGBTQIAPN+ como uma forma de promover o empoderamento sexual, a autoexpressão e a positividade corporal. Serve ainda como um lembrete da luta contínua contra os estereótipos sexuais e apoia uma compreensão diversificada das experiências sexuais. O termo evoluiu para se tornar um símbolo de visibilidade, aceitação e orgulho.
Mas agora eu pergunto a vocês – sim, vocês, os ativos do Brasil – onde vocês estariam sem um passivo? Que tipo de existência vazia e amarga você teria? Precisamos de uma oportunidade, como comunidade, para nos celebrarmos – não pelas nossas vitórias legais, pelo nosso heroísmo face à intolerância ou pelas nossas realizações na televisão durante o dia – mas apenas por nós próprios.