O município de Açailândia tem um histórico de “escândalos políticos” envolvendo trocas de prefeitos que tiveram seus mandatos cassados, inclusive pela Câmara de Vereadores, para que seus vices viessem assumir o cargo, o que passa a ser motivo de preocupação ao se iniciar novos mandatos de Prefeito, em especial de Presidente da Câmara.
O início da transição de governo na “Cidade do Ferro” entre o atual prefeito Aluísio Sousa, que está deixando o mandato e o prefeito eleito, Dr. Benjamim de Oliveira, bem como as articulações para eleição da Câmara de Vereadores, vem criando um clima tenso nos bastidores políticos e na população, que certamente se preocupa com o futuro do município, uma vez que a instabilidade política implica diretamente numa série de coisas, inclusive na questão econômica.
De acordo com apuração do Blog do Antônio Marcos, Aluísio Sousa, mesmo estando deixando a prefeitura, estaria trabalhando nos bastidores para eleger o cunhado, Ver. Adjackson, presidente da câmara, ao passo que Dr. Benjamim, que também tem interesse na presidência da casa de leis, estaria se movimentando. O médico/prefeito estaria tentando emplacar sua secretária, vereadora eleita Cláudia Melo (pessoa da sua confiança), para o comando do parlamento mirim. Esse “Cabo de Guerra” já estaria causando um grande mal estar entre os “Aliados Recentes” Aluísio e Benjamim.
Paralela a essa “confusão”, surge o nome do atual Presidente Feliberg Melo, que tem histórico de lealdade e pacificador. Este, mesmo passando a ser a segunda pessoa do Prefeito Aluísio Sousa, a partir da renúncia do vice-prefeito Joaquim, nunca moveu “uma palha” no sentido de afastar Aluísio, mesmo tendo sido incitado a isso.
Contrariando aqueles que achavam que Feliberg Melo era “carta fora do baralho”, este pode sim ser candidato ao seu terceiro mandato de Presidente da Câmara Municipal de Açailândia, para o Biênio 2025/2026.
Entenda
O Regimento da Câmara Municipal de Açailândia e Lei Orgânica, permite a recondução da mesa diretora caso eleita. No entanto, o STF decidiu que a recondução é permitida uma única vez, contado a partir das eleições do dia 07 de Janeiro de 2021. Por sua vez, o Presidente Feliberg Melo, junto com toda mesa diretora continua elegível, pois sua primeira eleição ocorreu dia 01 de janeiro de 2021 e essa primeira eleição não é computada para efeito de inelegibilidade, de acordo com o marco temporal definido pelo STF.