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Cresce o número de denúncias de violência homotransfobia no Brasil, revela Disque 100

Publicada em 11/12/24 às 11:42h - 38 visualizações

por AÇAÍ VIP


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 (Foto: AÇAÍ VIP)

Cresce o número de denúncias de violência homotransfobia no Brasil, revela Disque 100.


O número de denúncias de casos de homotransfobia no Brasil apresentou um aumento alarmante nos últimos anos, conforme dados revelados pelo Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Até setembro de 2024, foram registrados 5.741 casos de violações aos direitos humanos de cunho LGBTfóbico, enquanto em 2023 o total foi de 6.070 denúncias. A violência, embora amplamente reportada por homens gays, afeta principalmente pessoas trans e travestis, que são frequentemente alvo de agressões.

O professor Ricardo de Mattos Russo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), destaca que os dados não são novos e refletem uma realidade persistente. Em entrevista à Agência Brasil, ele comentou sobre a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, que já indicava uma alta prevalência de violência contra a população LGBTQIA+, com ênfase nas mulheres. Russo aponta que o atual cenário político tem gerado um confronto entre grupos que resistem à opressão e as estruturas tradicionais da sociedade, contribuindo para um ambiente que estimula a política de ódio no país.

Dados do Observatório Nacional dos Direitos Humanos (ObservaDH) apontam que, em 2022, 11.120 pessoas LGBTQIA+ foram vítimas de algum tipo de agressão em função de sua orientação sexual ou identidade de gênero, sendo as pessoas transexuais e travestis a maioria dos casos, representando 38,5%. As violências mais comuns incluem agressões físicas (7.792), psicológicas (3.402) e sexuais (3.669), motivadas principalmente por intolerância, discriminação e ignorância.

Embora os homens sejam os principais agressores identificados nos registros, a maioria dos denunciantes também pertence a esse grupo, especialmente homens gays brancos entre 20 e 40 anos. A professora Carla Appollinário de Castro, do Departamento de Direito Privado da UFF, ressalta que a maioria das vítimas de violência no Brasil são mulheres trans e travestis. No entanto, muitas não se veem como cidadãs com direitos a reivindicar, devido a uma vida de exclusão e opressão. Este ciclo de violência e silêncio destaca a necessidade urgente de promover a inclusão e a proteção dos direitos da população LGBTQIA+ no Brasil.






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