CABELEIRO É AMARRADO E TORTURADO APOS MARCAR ENCONTRO VIA GLINDR COM HOMEM CASADO.
Um chocante caso de violência contra um homem LGBTQIAPN+ foi registrado na Cidade Industrial de Curitiba. Um cabeleireiro de 36 anos foi amarrado e torturado após um encontro com um homem casado, que havia conhecido através do aplicativo Grindr. A vítima, que teve a identidade mantida em sigilo, relatou ter sido agredida física e verbalmente após um desentendimento durante o encontro.
De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe foi acionada pelo próprio suspeito para atender a uma ocorrência relacionada à invasão de domicílio. No entanto, ele confessou ter mentido e revelou que havia conhecido a vítima em um aplicativo. O encontro aconteceu no apartamento do suspeito, e a verdadeira versão revelou um cenário de violência e homofobia.
“Quando chegamos no local, encontramos o cidadão amarrado com cordas nos pulsos e nas pernas. Ele estava lesionado no rosto. Ele foi agredido com socos, chutes e cortes. O [homem] que ligou, o dono da residência, disse que ele [cabeleireiro] entrou no condomínio e estava no apartamento dele, invadindo a residência. A vítima, em contrapartida, informou que tinha marcado encontro em um site de relacionamento homossexual. Chegando lá, eles beberam e aconteceu um desentendimento”, disse o sargento Henry, da PM, ao portal Banda B. “Além da agressão corporal, também teve a falsa comunicação de crime. Ele [dono do apartamento] inventou toda uma história, mas falou a verdade depois. Quem era a vítima se tornou autor, e quem era autor se tornou vítima”, explicou Henry.
O cabeleireiro detalhou que o encontro começou com consumo de álcool, mas rapidamente se transformou em violência. “Eu conheci ele no aplicativo Grindr e eu estava meio alterado, meio bêbado. Ele começou a me bater, me amarrou e pegou minhas coisas. Ele disse que eu não ia sair de lá. Me amarrou, me enforcou e queria me matar. Ele falou: ‘Eu falei pra você que tem que manter descrição. Cala boca!’”, contou a vítima. O suspeito teria utilizado expressões homofóbicas durante as agressões.
Ainda de acordo com o portal, o suspeito também teria confessado aos policiais ser casado e marcado o encontro após a esposa viajar para o litoral do Paraná.
Fonte: Pheeno
