Ele já viajou em turnês, participou de shows e gravações de DVDs e até auxiliou na elaboração de coreografias da extinta Banda Calypso - encabeçada por Joelma e Chimbinha, que hoje seguem em carreiras separadas. Apesar da experiência de cerca de seis anos como dançarino (deixou a banda em 2014), hoje, Leicy Sposito se dedica a outro ramo do entretenimento: ingressou na carreira de filmes de conteúdo adulto.
Ele conta que já fora sondado no passado para se lançar na carreira de filmes pornográficos. Mas não tinha "coragem". Coisa que mudou neste ano e ele resolveu arriscar.
"Saí da banda Calypso em 2014. Lá (naquela época), eu já recebia propostas para gravar filmes adultos. Porém, não tinha coragem, mas tinha vontade. Foi aí que, há pouco mais de dois meses, eu aceitei", diz ele, que é do estado do Pará e tem 35 anos.
"Logicamente, (aceitei) depois de ter conversado com minha família e com a minha filha. Eles me autorizaram. Aí eu segui para esse lado, que hoje, de fato, está sendo o meu trabalho", acrescenta o bailarino.
Leicy é assumidamente homossexual e realiza trabalhos para uma produtora voltada para o público gay. Também produz conteúdo exclusivo numa plataforma por assinatura. O que também tem lhe ajudado: "é um trabalho extra".
Apesar de não ser um veterano no mercado de filmes do gênero, Leicy já tem a própria maneira de se preparar nos bastidores, antes de entrar em ação: "Procuro ser bem legal com os atores, gosto de conhecer antes das gravações para que saia tudo certinho. É bem engraçado os bastidores. Claro, tem um pouco de vergonha com as pessoas olhando, mas eu tenho uma equipe incrível".
Se voltará a coreografar, quem sabe... O foco do ator, ao menos por ora, é o novo ofício. "No momento eu só danço nas mãos dos meus parceiros gravando os filmes (risos)", brinca ele. Falando sério, ele almeja ter o imóvel próprio. "Eu sonho terminar de fazer minha casa. Estou lutando para isso. Se Deus quiser vai dar certo", torce o dançarino.
Sobre o passado, sobra a gratidão por ter dançado em tantos palcos e os aprendizados que adquiriu com Joelma, por quem tem muito carinho.
"Minha experiência foi incrível, pude me realizar profissionalmente e viver do lado dela como uma pessoa humana. Ela é incrível. Aprendi muito como pessoa. Joelma nos ensina a dar mais valor a Deus. Foi mágico trabalhar com ela", resume Leicy, que começou a dançar aos 16 anos.