Mais uma vez o assunto é violência política! Nesta segunda-feira (24/01), a vereadora Benny Briolly (PSOL) usou as redes sociais para expor que recebeu uma nova ameaça de morte por e-mail, no último domingo (23/01).
A mensagem tem como título “Presentinho para o vereador Benny Briolly”, se referindo a parlamentar travesti com pronomes masculinos. O autor do e-mail colocou em cópia outros parlamentares negros do PSOL. Em dezembro de 2021, Benny recebeu um e-mail que tinha como título “Já estou contando as balas”. Tal ameaça foi registrada na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e a investigação está em andamento. Assim como ao novo ataque será adicionado a investigação.
Primeira travesti eleita no estado do Rio de Janeiro, Benny recebe ataques transfóbicos e racistas desde quando assessorava a deputada federal Taliria Petrone. Com o processo eleitoral, as ameaças surgiram na campanha e permaneceram ao longo do exercício do mandato. Por conta do acúmulo de ameaças e a omissão do Estado, Benny Briolly precisou ser retirada do país pelo PSOL, seu partido, em maio de 2021.
No exílio, a vereadora foi incluída no Programa de Proteção de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos. A partir da garantia de segurança e da atuação de órgão públicos acionados pelo Programa, Benny retornou ao Brasil. No entanto, apesar de todos os órgão considerarem a importância da escolta, a polícia militar se nega a fazer o serviço.