Nesta sexta-feira, 10/06, a Polícia Civil de Imperatriz receberá a primeira representação criminal contra LGBTfobia.
A influenciadora digital Pepsi Sedução apresentará a primeira representação criminal por homofobia perante a Polícia Civil de Imperatriz.
Ela sofreu alusões depreciativas à sua sexualidade no grupo no WhatsApp denominado Liberdade de Expressão, composto por pessoas desta cidade.
Entenda o caso:
Nesta última quarta-feira (08/06), a artista Pepsi, moradora de Imperatriz, conhecida por suas denúncias bem humoradas, sofreu comentários Lgbtfóbicos em um grupo de rede social.
Os ataques Lgbtfóbicos partiram de Sheik Werbeth, diretor geral da TV Meio Norte em Imperatriz, os comentários ocorreram após Sheik visualizar um vídeo que denunciava uma cratera no Bairro Vila Cafeteira.
Mesmo após outra pessoa ter dito que ele estava sendo homofóbico e que era crime, Sheik Werbeth continuou com as atitudes preconceituosas.
No Brasil, ainda não existe uma lei específica contra tais atos, por isso, a base que criminaliza atos Lgbtfóbicos são enquadradas nos crimes previstos na lei 7.716/89 (Lei de Racismo).
A representação é assinada pelo advogado e ex-juiz Márlon Reis, nacionalmente conhecido pela luta contra o racismo e toda forma de discriminação. O caso é acompanhado e assessorado também pelo Coletivo LGBTQIA+ de Açailândia.