No ano de 2020, diversos servidores públicos foram ouvidos pelo promotor de justiça da comarca de Buriticupu e dado o direito de ampla defesa, na qual, o órgão ministerial apresentou ao poder judiciário, diversas provas em desfavor dos ouvidos.
De acordo com as investigações, empresas que participaram de procedimentos licitatórios no município teriam atuado em conluio, com confusão de sócios e colaboradores, sem possuírem veículos nem sedes administrativas que pudessem comprovar as atividades contratadas pela prefeitura.
Segundo o MP maranhense, no bojo da apuração, foram quebrados judicialmente os sigilos bancários e fiscais as empresas, sócios e servidores públicos envolvidos no ilícito.
Após o processamento dos dados recebidos no Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro, o LAB-LD, foram encontradas volumosas transações financeiras atípicas, em montantes que superam dezenas de milhões de reais.
Entre as movimentações, diz o Ministério Público, constam o recebimento de dinheiro em conta corrente pelo prefeito Fernando Coelho (PDT), vice-prefeito Franklim Duarte (Republicanos), secretários municipais, o presidente da Câmara Municipal Denys Jackson (PL), além de outros vereadores da Casa e servidores públicos do município.
Houve quebra de sigilo bancário, telefônico e segundo o Ministério Público, havia servidores com 7 contas bancárias para recebimento do suposto esquema de propina de uma empresa supostamente fantasma.
Diante o caso ter passado pouco mais de ano, sem que haja novas instruções, possa haver um desfecho tenebroso para os acusados, na qual, uma delação premiada em desfavor do atual Prefeito, acerca do suposto esquema fraudulento.
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