“Não tenho pretensão de fazer turnê, minha pretensão é cantar na igreja, louvar a Deus mesmo. Eu fiz isso pela primeira vez no último domingo de Páscoa, mas foi virtualmente por causa da pandemia. Mesmo assim, debutei”, conta ele, que já lançou os singles Deserto, Obra de Amor e Tempo.
Ele garante que consegue conciliar a agenda de shows como dupla sertaneja – que vai voltar ao normal assim que a pandemia for controlada.
“Vou conseguir conciliar. Nada me impede de estar em um culto da igreja de uma cidade em que formos cantar e mais tarde fazer o show. Tenho esse sonho de cantar nas igrejas das cidades que a gente visitar como dupla. Posso até cantar do banco mesmo, mas quero estar ali louvando a Deus.”
PROJETO
O projeto de 15 louvores tocou o coração de muitos fãs, segundo Luciano. Ele se emociona ao contar que recebe mensagens de seguidores dizendo que as canções ajudaram a vencer depressão e a ampliar a fé.
“Estou colhendo os frutos. Você não tem noção de quantas pessoas me mandam mensagens dividindo que seus filhos só dormem ouvindo meu louvor, contando que graças às músicas voltaram a falar com Deus e venceram as crises de ansiedade e depressão... Se o meu louvor alcançar o coração de uma pessoa, não preciso de mais nada”, diz ele, que agora em maio lança o EP Ele é Jesus.
CONVERSÃO
Nascido em um lar cristão, Luciano conta que sempre acreditou em Deus, mas só se converteu 17 anos atrás. Hoje ele tem confiança para orar pelas pessoas e por si.
“Sempre acreditei em Deus, mas não acreditava na minha fé, não tinha coragem de orar nem por mim. Sempre que precisava, ligava para a minha mãe. Não conseguia crer que a minha fé era suficiente para poder chegar e orar para uma pessoa. Hoje sou atrevido. Participo de culto, louvo e oro. Meu elo com Cristo só está crescendo”, diz ele, que toda a noite lê com a sua mulher, Flávia, a Bíblia para as filhas, Helena e Isabella, e faz uma oração com elas.