O senador maranhense Weverton Rocha, do PDT, é o grande derrotado destas eleições. O pedetista vendeu ilusões e agora colhe a tempestade. Rocha pregou rompimento com Flávio Dino e Carlos Brandão e mesmo com uma estrutura monstra, saiu das urnas apenas em terceiro lugar. O mais intrigante da campanha derrotada de Rocha foi o slogan: “foguete não tem ré”. A aventura de Weverton aposentou diversos políticos que acreditaram no seu plano mirabolante e faliu inúmeros empresários que aceitaram ser tripulante do seu “foguete sem ré”.
Por duas vezes seguidas prefeito de São Luís (2013 a 2016) e (2017 a 2020), Edivaldo Holanda Júnior (PSD) praticamente sumiu na política estadual após o abrir das urnas. Obteve apenas 2,51% (86.573 votos) em todo o Maranhão, ficou em quatro lugar – de forma deprimente, agora, segue sem forças até mesmo de disputar a prefeitura da capital de 2024. Saiu minúsculo das urnas.
Outro grande derrotado destas eleições é o prefeito reeleito da cidade de Pinheiro, Luciano Genésio (PDT). Embora trabalhador em sua cidade, o gestor deixou o grupo de Dino e Brandão e seguiu a aventura com Weverton Rocha. Para completar a sucessão de erros, filiou no PDT a ex-mulher, deputada estadual Thaiza Hortegal e a irmã, Lucyana Genésio, para federal, elas saíram candidatas e ao abrir das urnas a votação das duas foi pequena e nenhuma foi eleita.
Com a tatuagem de traidor estampada na testa, o quase ex-senador Roberto Rocha (PTB) recebeu nas urnas a devida retribuição pela traição ao governador Flávio Dino que o elegeu há 8 anos. O bolsonarista Rocha levou uma surra de quase 1 milhão de votos e agora segue para um ostracismo sem data para acabar.
Deputado federal atuante, Edilázio Júnior, presidente estadual do PSD, até agora não conseguiu digerir como sua votação foi tão pequena diante de tantos apoios. Adversário ferrenho do ex-governador Flávio Dino, o parlamentar foi vítima de uma série de traições. Além dos motivos já listados pelo Blog do DC (LEMBRE), a pouca votação na cidade de Codó – onde tinha o apoio do prefeito – e a aposta em Edivaldo Holanda prejudicaram o parlamentar.
Falso líder! o presidente da FAMEM nunca foi líder de nada. Sempre usou a estrutura do governo para se promover, mas agora a verdade veio à tona. Coordenador geral da campanha de Weverton, o prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), viu sua liderança derreter no seu reduto eleitoral, a região do Médio Mearim, onde ele vomitava que mandava e desmandava. Brandão e Flávio Dino venceram em 90% das cidades da Região de Erlânio, que perdeu “dentro de casa”. Portanto, Xavier é outro grande derrotado destas eleições.
Outro grande derrotado destas eleições é o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido). Todos os candidatos apoiados majoritariamente pelo chefe do Palácio de La Ravardière obtiveram votação medíocre nas urnas. Para governador, Weverton Rocha teve apenas 14,73% o que representa 82.744 votos, ficou na terceira colocação. Para o Senado Federal, Roberto Rocha (PTB), foi esmagado nas urnas pelo ex-governador Flávio Dino (PSB). Para deputado estadual, queria fazer o irmão Fernando Braide (PSC) o mais votado da história, mas ao abrir das urnas, obteve 30.350 votos, não chegou nem perto dos 46.685 votos obtidos na eleição passada por Duarte Júnior.
Nessa lista dos derrotados não poderia faltar a senadora Eliziane Gama que lançou o marido, Inácio Melo, candidato a deputado estadual e o irmão, Eliel Gama, candidato a deputado federal. Ambos não conseguiram se eleger. Inácio teve 35.259 votos e Eliel míseros 5.995. Somado a esse fator, importante ressaltar que em seu reduto eleitoral, as igrejas evangélicas, Gama sai destas eleições mais queimada que castanha de caju.
Nestas eleições de 2022 se tem um traidor número 1 chama-se Jefferson Portela. O delegado da Polícia Civil ganhou do então governador Flávio Dino o emprego de secretário de Estado da Segurança Pública durante ininterruptos 7 anos. Porém, o poder subiu a cabeça, Portela rompeu com Flávio Dino e Carlos Brandão e fechou com Weverton Rocha ao governo. Entretanto, ao abrir das urnas no último domingo (2) veio a resposta do povo: 11 mil votos em todo o Maranhão. Uma vergonha, uma vexame histórico!
O Desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão, José Joaquim Figueiredo dos Anjos, é outro que sai pequeno destas eleições. Embora não tenha concorrido a nenhum cargo, o togado participou ativamente do pleito. Ele é pai do quase ex-deputado Pará Figueiredo (PL). Mesmo o seu filho sendo do partido do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, o desembargador não se deu por impedido e votou para manter a decisão que anulou as buscas realizadas pelo Gaeco no bojo da megaoperação “Maranhão Nostrum” contra Josimar. O seu filho deputado, chamou Maranhãozinho de pai e chegou a tomar benção, e ao abrir das urnas recebeu a resposta do povo do Maranhão.