Casais LGBT+ recorrem à fertilização in vitro para gerar filhos
Publicada em 01/12/22 às 16:39h - 71 visualizações
por AÇAÍ VIP
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(Foto: AÇAÍ VIP)
Especialistas em reprodução humana explicam como casais homoafetivos podem vivenciar a experiência de ter um bebê biológico a partir da reprodução assistida.
A adoção é uma alternativa muito viável para pais e mães homoafetivosque desejam realizar o sonho de aumentar a família e ter filhos. Contudo, com os avanços da medicina, muitos casais também buscam outras opções que possibilitem, inclusive, a gestação de filhos biológicos, o que no caso de relações LGBTQIAP+ já é possível, a partir de técnicas de reprodução humana assistida.
“O primeiro passo é encontrar uma clínica de fertilidade. A reprodução assistida por casais homoafetivos masculinos e femininos é legal no Brasil e eticamente aprovada por meio de uma Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), destaca Fernando Prado, especialista em reprodução humana, membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita.
Sobre a resolução do CFM, o médico ginecologista obstetra, responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, Arnaldo Cambiaghi, explica que desde 2013 o Conselho permite o uso das técnicas de reprodução assistida para pessoas solteiras e casais de relacionamentos homoafetivos.
"Desde então, as estruturas familiares começaram a ser constituídas de diferentes maneiras. As regras éticas determinadas são semelhantes às dos casais heterossexuais com adaptações específicas que devem ser seguidas”, conta.
Prado complementa informação que o tratamento “envolve muitas nuances”, e que a história dos pacientes é muito importante e fundamental para que eles se sintam acolhidos durante todo o processo.
“Cada vez mais, os casais homoafetivos têm procurado clínicas de reprodução assistida, devido ao sonho de construir uma família com o material genético de um dos parceiros. O amor definitivamente não é restrito a qualquer orientação sexual, todas as formas de amar são valiosas e merecem ser respeitadas”, acrescenta o médico.
Casais homoafetivos femininos
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