“Este menor não deveria ter morrido (…) A Justiça deve esclarecer as circunstâncias homofóbicas deste drama”, declarou o embaixador francês para os direitos LGBTQIA+, Jean-Marc Berthon, à rádio France Inter.
Na ocasião em que o jovem sofreu assédio na escola, a família chegou a notificar o ocorrido às autoridades educacionais. A escola de ensino médio afirma que levou o relato “a sério”, permanecendo “atenta diariamente”, depois que Lucas e Mãe contaram sobre o ocorrido.
“(Lucas e a mãe) relataram provocações no início do ano letivo em setembro”, disse a instituição. Após a morte do adolescente, o colégio disponibilizou assistência psicológica para alunos e professores, como parte do movimento para “lutar contra o bullying”, relembrou a mesma fonte.
O ministro da Educação, Pap Ndiaye, se pronunciou nas redes sociais sobre o ocorrido. Em uma postagem ele manifestou sua “determinação para prevenir qualquer forma de intimidação” e disse que “nenhuma criança deveria encontrar o suicídio como a última saída”.
A advogada da família, Catherine Faivre, contou à AFP que, antes de avaliar se prestarão queixa à Justiça, os pais de Lucas querem se despedir do filho.
“Eles querem enterrar seu filho em paz”, contou.