A peça "A Herança", sucesso na Broadway , chegou ao Brasil e já está dando o que falar. Com mais de 4 mil ingressos vendidos em sua semana de estreia, a montagem inédita no país traz uma discussão geracional sobre amor, sucessão e afeto livre de preconceitos.
Com uma estrutura linear, a peça tem duração de cinco horas e meia, encenada em dois dias diferentes, denominadas Parte 1 e Parte 2. A Parte 1 já teve todos os ingressos esgotados, e restam poucas entradas para a Parte 2, que estreia no dia 24 de março.
Os atores Bruno Fagundes e Reynaldo Gianecchini são dois dos protagonistas do espetáculo, que discutem temas como pertencimento, amadurecimento, amor e afeto entre gerações com a temática LGBTQIAPN+.
A história começa quando Eric (Bruno Fagundes) se aproxima de Walter (Marco Antônio Pâmio) e Henry (Reynaldo Gianecchini) na tentativa de se compreender durante a turbulenta ascensão de seu recém-noivo, Toby (Rafael Primot) à fama. Quando Adam (André Torquato) surge em suas vidas, três gerações colidem e redefinem suas concepções sobre amor, afeto, perda, saudade e amizade.
A direção e tradução do texto original é de Zé Henrique de Paula, e o elenco conta com Cleomácio Inácio, Davi Tápias, Felipe Hintze, Gabriel Lodi, Haroldo Miklos, Rafael Américo e Wallace Mendes. Serão 12 atores revezando na interpretação de 25 personagens, e a participação da atriz Miriam Mehler em cena nos momentos finais da montagem.
Segundo Bruno Fagundes, o objetivo da produção é emocionar e fazer com que o público saia do teatro diferente do que entrou. "O melhor tempo foi reunido para mostrar uma história linda e honrar o sucesso absoluto que a peça fez fora do Brasil, com alcance global. Se o público sair do teatro diferente do que entrou, sinto que já atingiremos nosso objetivo", afirmou o ator.