Para evitar a doença, profissionais alertam para os hábitos saudáveis e, principalmente, para o exame de rastreamento da doença.
O mês de março é conhecido pela cor Azul-Marinho em conscientização ao Câncer Colorretal, o segundo tipo de câncer mais frequente no país, tanto em homens como em mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA.
Para evitar a doença, especialistas alertam para os hábitos saudáveis e, principalmente, para o exame de rastreamento da doença.
A médica gastroenterologista da Natus Lumine Maternidade e Hospital Keila Matos explica que a adoção de hábitos saudáveis e o início do rastreamento na idade recomendada são as principais ferramentas para prevenir o câncer colorretal.
“Ele é um câncer silencioso, o paciente pode não apresentar nenhum sintoma. Por isso, é recomendado que todas as pessoas acima dos 45 anos façam uma colonoscopia” explica.
Mas em alguns casos há sinais de alerta que merecem ser investigados assim que identificados. Quando os pacientes apresentam esses sinais como a presença de sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal, dor abdominal, emagrecimento sem causa aparente, anemia, fraqueza e cansaço, é recomendado procurar um médico e fazer uma colonoscopia.
Outro ponto a ser considerado para a prevenção da doença é o histórico familiar. Neste caso, o rastreamento deve ser iniciado 10 anos antes do diagnóstico do parente. “Pessoas que apresentaram pólipos nos exames prévios também precisam fazer a colonoscopia com uma presença mais regular”, alerta a gastroenterologista da Natus Lumine – Maternidade e Hospital. A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino. As pessoas também devem evitar álcool em excesso e o fumo.
O tratamento varia conforme o estágio em que o câncer for diagnosticado. Muitas vezes, a colonoscopia pode diagnosticar e retirar o pólipo – que é uma lesão pré-maligna que poderia evoluir para um câncer. As chances de cura aumentam em mais de 90% se o câncer for diagnosticado precocemente.
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