Com mais de meio milhão de seguidores somente em uma de suas redes, o ator pornô Gabriel Coimbra celebrou o 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, com um post que leva à discussões as quais precisamos colocar na mesa: o produtor de conteúdo adulto pode ser caracterizado como ator? Se sim, por que não ter DRT e desfrutar de direitos previstos pela constituição?
É muito comum as pessoas associarem o trabalho de produção de conteúdo pornô com prostituição, que não é crime no Brasil, a menos que se configure exploração sexual, mas são coisas diferentes. Os atores de conteúdo adulto há tempos vêm discutindo a alcunha de ator e de que forma esse reconhecimento poderia impactar no seu trabalho.
Gabriel disse em seu post: “Feliz 1º de Maio pra gente que trabalha com pornô tbm! Esse post é pra lembrar que nosso trabalho é digno como qualquer outro, pois pagamos nossos boletos/impostos, consumimos como qualquer pessoa e portanto merecemos respeito SIM”, desabafando sobre as opiniões negativas acerca de seu conteúdo, como a deste internauta:
“Opinião de ator de pornô que tem que mostrar o koo pq não consegue construir uma carreira sólida é realmente mto importante pra mim”, disse o usuário Dr. Carolino Polachek em resposta a um outro ator pornô em um de seus posts, expressando não apenas preconceito, mas insinuando que essa pessoa não faz outro trabalho porque não conseguiu.
Lembramos que no Brasil, artistas como MC Mirella ganha em média R$ 500 mil mensalmente, Renata Frisson (Mulher Melão) já ganhou mais de R$ 1 milhão com a plataforma Onyfans, Diego Barros já recebeu mais de R$ 5,3 milhões e Jaque Khury ganha, em média, R$ 80 mil só com o pagamento de assinantes. Os números são do Remessa Online.