Entre os atos mais recorrentes, surgem assédio moral, sexual e violência psicológica.
O levantamento foi realizado pela Liga Brasileira de Lésbicas, em parceria com a Associação de Lésbicas Feministas de Brasília – Coturno de Vênus.
A pesquisa ouviu 22 mil mulheres lésbicas de todo o país durante o ano de 2022 e apontou ainda que 25% das entrevistadas já sofreram discriminação em atendimento ginecológico. A grande maioria (73%) relatou sentir medo, receio ou constrangimento em falar que é lésbica durante as consultas.
Situações de lesbofobia no ambiente de trabalho e no ambiente familiar também ainda são comuns, de acordo com o mapeamento. A pesquisa mostra que 40% das mulheres já sofreram assédio moral ou violência institucional. Além disso, 92% das entrevistadas afirmaram que já foram interrompidas no momento em que iriam falar, e 36% já foram impedidas de sair de casa.