Doa Déa, mãe do saudoso ator humorista Paulo Gustavo, morto por consequências de Covid-19 durante a pandemia, fez severas críticas à tentativa de alguns parlamentares de extrema direita de acabar com o casamento igualitário, conquista da bancada LGBT, que agora está em votação. Paulo Gustavo era casado com Thales Bretas, com quem deixou dois filhos.
Dona Déa, de 75 anos, que está atualmente em um quadro fixo do programa Caldeirão do Huck, aos domingos na Rede Globo, disse: “queria falar de uma coisa que agora está em pauta, que é uma votação querendo acabar com o casamento homoafetivo, que é o caso do meu filho, que é o caso do Carmo (Dalla Vecchia), nós temos aqui dois casais, chefes de família, ele com filho, a gente não pode permitir que acabem com o casamento homoafetivo”.
A figura que inspirou a grande personagem de “Minha mãe é uma peça” finaliza seu protesto dizendo que vai lutar por isso: “eu vou brigar, eu vou brigar por isso”, diz a defensora, que recorrentemente vem falando sobre direitos LGBTs na TV aberta, trazendo temas que estão em voga, como adoção de crianças. No domingo, dia 10, o programa havia recebido Carmo Dalla Vecchia que é casado com um diretor de novelas e tem um filho.
A votação do Projeto de Lei (PL) 5167/09, que tem em vista acabar com o casamento homoafetivo no Brasil e proibir a adoção de crianças por casais da mesma orientação sexual, foi retomado nesta quarta-feira (13) pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.